17/03/2017

OFICINAS DE JORNALISMO NAS ESCOLAS PÚBLICAS SÃO AVALIADAS PELOS MONITORES

OFICINAS DE JORNALISMO NAS ESCOLAS PÚBLICAS SÃO AVALIADAS PELOS MONITORES
Lobito, 17-03-2017

OKUPAPALA é uma palavra Umbundu que significa em português “brincadeira”, “brincar”. Esta é a intenção da OMUNGA que através desta forma de intervir, pretende desenvolver e promover a cidadania através da cultura.

Algumas das acções prendem-se com oficinas em escolas primárias públicas, nomeadamente da Zona 3 e do Bairro 27 de Março, no Lobito. Através destas oficinas, as crianças, e não só, podem desenvolver diferentes habilidades que vão desde a capoeira, música, poesia, teatro e jornalismo.

A oficina de jornalismo é desenvolvida por jovens monitores que também estão a receber formação nesta área, dentro da intervenção da OMUNGA: É a estratégia de replicar o aprendizado.

Para além de se pretender desenvolver conhecimentos em torno do jornalismo e de vídeo-reportagem, deseja-se desenvolver valores de cidadania como o trabalho em equipa, a responsabilização, a planificação e prestação de contas em conjunto, processos de eleição e por aí vai.

Os alunos são assim responsáveis por pesquisar, usando o espaço da OMUNGA ou durante visitas à Mediateca em Benguela, fazer a cobertura das actividades que envolvem as crianças das escolas, mas também efectuar reportagens sobre temáticas da sua escolha ou sugestão. Devem assim produzir os jornais murais das suas escolas e fazer regularmente apresentações junto das demais crianças das suas escolas como dos encarregados de educação e dos professores. Para isso devem também aprender bases do uso de alguns programas de informática que lhes facilite esse trabalho. As escolas deverão ainda dinamizar as suas páginas da internet, através do facebook, onde deverão divulgar as suas notícias e estabelecer os contactos e intercâmbios com outras escolas.

A OMUNGA decidiu ouvir durante esta fase de arranque do projecto que é apoiado pela embaixada do Canadá e do NED, dois dos monitores destas oficinas, nomeadamente Prata Kumi e Donaldo Sousa (voluntários).


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